Dia Nacional do combate à intolerância religiosa

Em 2007 a lei 11.635 criou a data para estimular o debate sobre intolerância religiosa. A data coincide com a morte da ialorixá mãe Gilda de Ogum, fundadora do Axé Abassá de Ogum, em Itapuã (BA). Em 2000, a religiosa foi atacada dentro do terreiro e teve problemas cardíacos. Meses depois uma notícia falsa sobre ela publicada num jornal lhe causou um infarto fulminante.

Desde 2011, o Disque 100, que funciona 24 horas por dia para receber denúncias de violações de direitos humanos, registra denúncias de intolerância religiosa. A cada ano os números só aumentam.

O Brasil registra uma denúncia de intolerância religiosa a cada 15 horas, e as religiões de matriz africana são os principais alvos. Segundo levantamento do Ministério dos Direitos Humanos (2017), a umbanda e candomblé são as religiões mais perseguidas no país.



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